A informação foi divulgada hoje, em comunicado, pela EGEAC - Lisboa Cultura, dando início às comemorações do centenário do teatro com uma campanha que "é um convite a todos os que guardam, na gaveta ou na memória, pedaços desta história: fotografias, programas de espetáculos, bilhetes, figurinos, adereços, histórias de quem lá esteve, do lado de cá ou de lá do pano".
A recolha deste acervo vai decorrer até 31 de janeiro de 2026, com vista à realização de uma exposição a inaugurar nesse ano feita de objetos, imagens e testemunhos reais, "numa homenagem à memória coletiva deste palco lisboeta", acrescenta a empresa municipal.
"O maior legado do Teatro Variedades é, sem dúvida, a sua capacidade de refletir a alma lisboeta", sublinhou, citado no mesmo texto, o diretor do Teatro Variedades e do Capitólio, Joaquim René.
Durante "quase um século, o Variedades foi palco de emoções, sátiras, risos, crítica social, cultura e momentos de pura alegria. Foi sempre um teatro popular e democrático -- acessível, vibrante, sem preconceitos, atento".
Reaberto em outubro de 2024, o Variedades "assume hoje um papel renovado, mas fiel às suas origens", segundo o diretor do teatro, definindo-o como um "ponto de encontro entre gerações e géneros artísticos, mas também enquanto espaço de criação e partilha, onde tradição e inovação convivem".
Quem tiver memórias do Teatro Variedades pode partilhá-las para o e-mail memoriasvariedades@egeac.pt ou, presencialmente, em dia/horário a combinar previamente através deste endereço.
São aceites empréstimos, cedências digitais (digitalizações ou reproduções) ou doações de objetos, concluiu a EGEAC - Lisboa Cultura.
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