Em março, a venda de habitação na Espanha cresceu 32,4%, em relação ao mesmo período de 2020, atingindo 47.332 operações, avança o Observatorio Inmobiliario, jornal espanhol especializado no setor imobiliário, de acordo com os dados do último relatório do Instituto Nacional de Estatística espanhol (INE).

Note que este é o valor mais alto em quase dois anos, mais especificamente, desde julho de 2019.

Ainda assim, reforça o Observatorio Inmobiliario, deve-se ter em conta que o mês de março do ano passado foi afetado pelo confinamento, resultando, assim, na queda do número de transações.

Em termos mensais, as vendas também aumentaram significativamente, sendo que o crescimento foi de 9,6% frente a fevereiro, mês em que foram registadas 43.185 operações.

Revelam ainda os mesmos dados a que o jornal espanhol teve acesso, que cerca de 91,3% das casas transferidas com a venda em março eram gratuitas e 8,7% protegidas. Em termos anuais, o número de unidades gratuitas transferidas por venda aumentou 32,9% e o de unidades protegidas 28,0%.

Por outro lado, 21,4% dos imóveis eram novos e 78,6% usados. A quantidade de operações de habitações novas cresceu 52,6% em relação a março de 2020, enquanto a das usadas foi um pouco mais moderada, 27,8%.

Madrid foi uma das regiões que apresentou os maiores aumentos  (59,2%), no número de transações, no terceiro mês do ano

Por comunidades autónomas, aquelas com o maior número de transmissões por 100 mil habitantes foram Valenciana (153), La Rioja (152) e Cantábria (145). As regiões que apresentaram os maiores aumentos no número de transações no terceiro mês do ano foram Madrid (59,2%), Cantábria (56,9%) e La Rioja (55,6%).

Mostram ainda os mesmos dados que a única comunidade com taxa de variação negativa são as Ilhas Baleares (-3,0%). Por seu lado, as Ilhas Canárias (2,7%) e a Região de Múrcia (14,0%) registaram os menores acréscimos, refere o jornal espanhol.

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