Segundo o Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos da América, no ano passado naquele país morreram 39 bebés ou crianças até 15 anos esquecidas no interior de automóveis.
Em média, este desfecho trágico tira a vida a 37 jovens todos os anos. Também em Portugal existem ocorrências, como a de um bebé de um ano que faleceu em Almada em setembro de 2023, como o Notícias ao Minuto relatou na altura.
O risco de tais situações acontecerem existe, e a vida do bebé ou da criança fica em sério perigo. Mas há comportamentos simples que podem impedir estes esquecimentos.
Vamos recordá-los, numa altura de férias e também quando faltam poucas semanas para o regresso às aulas e às rotinas normais depois do período de verão.
Causas
Não há um só motivo que leve àquilo que se designa de 'síndrome do bebé esquecido'. O cansaço, sonolência ou mudanças nas rotinas instaladas podem justificar alguns casos. Por exemplo, ao levá-la à escola excecionalmente seguindo as rotinas normais. Regra geral, não é um comportamento negligente, mas sim um lapso de memória inocente que pode criar um alto risco para a saúde do jovem.
Quanto aos óbitos, costumam ocorrer por exposição prolongada a calor extremo (hipertermia) ou por asfixia. O risco aumenta em dias quentes e quando o automóvel fica exposto à luz do sol.
Lembretes
Pode criar lembretes que o recordem da presença da criança no banco de trás, tendo objetos como chupetas à vista na parte da frente.
Também pode deixar algo na traseira que precise quando abandona o abandona o veículo, como uma mala, carteira, chaves ou telemóvel.
Outra medida é criar a rotina de ir sempre ao banco de trás do automóvel quando sai, independentemente de transportar ou não uma criança.
Alarmes e sensores
De acordo com a DECO PROteste, em Itália desde 2019 que as novas cadeiras de transporte de crianças até aos quatro anos têm de ter um sistema de alarme.
Há sistemas em que os alertas são enviados ao condutor via smartphone, caso se afaste do veículo sem retirar a criança da cadeira. Pode instalar dispositivos em qualquer cadeira, mesmo que esta não os traga de origem. Por cá, não há esta obrigatoriedade.
Mas é igualmente possível equipar os próprios automóveis com sensores de alerta de passageiros na parte traseira - quando estes não vêm de origem.
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