Futuro de Miguel Oliveira: "As minhas capacidades são maiores do que fiz"

Aproximam-se as decisões sobre o futuro de Miguel Oliveira. Apesar de ter contrato com a Pramac Yamaha para 2026, os resultados e desempenhos deste ano põem em risco a permanência no MotoGP.

Miguel Oliveira durante o GP da Áustria de MotoGP, 2025.

© Gold & Goose Photography/Getty Images

Notícias ao Minuto
22/08/2025 08:07 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto

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Afinal, Miguel Oliveira vai ou não continuar no MotoGP? A resposta a esta pergunta ainda não é conhecida, mas o português insiste que sente que tem mais para dar na classe rainha.

 

O homem da Pramac Yamaha afirmou-o com convicção numa entrevista ao The Race: "Não me arrependo do que fiz. Sinto que se saísse do paddock, sentir-me-ia incompleto. Julgo que as minhas capacidades como piloto são maiores do que aquilo que fiz, do que aquilo que mostrei".

Miguel Oliveira convicto no seu potencial

Embora admita que estas declarações podem ser associadas a "arrogância" ou "presunção", Oliveira frisou que refletem o seu verdadeiro sentimento: "Estamos num desporto em que as comparações são frequentes e, comparando com outros pilotos, sinto que tenho mais. Mas é o que é. A competição é assim. Por vezes, pode ser inclemente".

O futuro do piloto natural de Almada é, ainda, uma incógnita. O contrato com a Pramac e a Yamaha é válido para 2026, mas os resultados e prestações estão muito aquém daquilo que seria de esperar e do potencial que a mota já demonstrou.

Assim, Oliveira tanto pode continuar a passar pelo MotoGP, como eventualmente ter de perseguir uma vaga no Mundial de Superbike caso não consiga continuar no pelotão. E deixou uma garantia: "Aconteça o que acontecer, ficarei bem! Essa é a mensagem".

Ano para esquecer

A chegada de Miguel Oliveira à Pramac Yamaha numa fase de progresso do construtor de Iwata deixava antever uma possibilidade de crescimento em conjunto.

No entanto, desde cedo existiram dificuldades e desafios. No GP da Argentina, o piloto sofreu uma lesão complicada que o deixou afastado nas três rondas seguintes.

O regresso aconteceu no GP de França, onde um resultado potencialmente forte à chuva se transformou num abandono devido a queda dentro da última dezena de voltas.

Apesar de estar a lidar com dificuldades evidentes, Miguel Oliveira até conseguiu pontuar em duas corridas (foi 15.º em Aragão e 13.º em Itália). No entanto, não tem sido capaz de enfrentar os demais pilotos Yamaha e está em 25.º do campeonato com seis pontos. O piloto do fabricante mais próximo é Álex Rins, com 42 pontos.

Leia Também: GP da Hungria é já esta semana. Os horários para ver Miguel Oliveira

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