Poderia ser difícil imaginar melhor estreia. Nyck De Vries participou pela primeira vez numa corrida de Fórmula 1, em Monza, este domingo, no Grande Prémio de Itália, e terminou a prova no nono lugar, somando dois pontos, os primeiros da carreira. A felicidade era muita, tal como... a fadiga. Já lá vamos.
De Vries foi o substituto de Alexander Albon, que sofreu este fim de semana uma apendicite. O piloto da Mercedes na Fórmula E saltou então para um Williams, que já tinha conduzido numa sessão de treinos livres, e terminou à frente de Nicholas Latifi, também piloto da Williams.
"O meu arranque não foi bom, mas foi suficiente para manter a posição. Penso que a chave foi entrar no ritmo desde início e não perder a posição porque depois os pneus ficam sujos, e ficamos logo em desvantagem. Pedi uma grande ajuda à equipa sobre como lidar com as ferramentas do carro para influenciar o equilíbrio. Sei que fomos um pouco beneficiados com as penalizações na grelha e os abandonos durante a corrida, mas já ninguém nos pode tirar estes pontos”, afirmou De Vries, que logo após ter parado o carro estava esgotado fisicamente.
"Nem consigo levantar os braços, literalmente", disse numa mensagem de rádio para equipa. O neerlandês de 27 anos teve de contar com a ajuda de um elemento da Williams para sair do seu monolugar, devido à exigência física que é conduzir um carro de F1.
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