"De janeiro a julho de 2022 foram exportados 5.535 milhões de euros em componentes automóveis, o que significa que, no acumulado até julho, as vendas ao exterior estão praticamente ao mesmo nível de 2021", indicou, em comunicado, a associação.
Só em julho, as vendas aumentaram 12,3% para 794 milhões de euros, o terceiro mês consecutivo em que se registam subidas.
Por país, no acumulado, Espanha mantém-se a liderar estas exportações, com vendas de 1.550 milhões de euros, apesar de apresentar um decréscimo de 3,9% face a igual período do ano passado.
Segue-se a Alemanha, com 1.218 milhões de euros, um ganho homólogo de 9%, França, com 558 milhões de euros (-16%), Estados Unidos, com 344 milhões de euros (+30,5%), e o Reino Unido, com 238 milhões de euros (-10,9%).
No total, estes cinco países representam 71% das exportações portuguesas de componentes automóveis.
Os cálculos da associação têm por base as estatísticas do comércio internacional de bens, divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo dados da AFIA, a indústria de componentes automóveis em Portugal é composta por cerca de 350 empresas e emprega, diretamente, 61.000 pessoas.
Em 2021, esta indústria faturou 10.700 milhões de euros e tem uma quota de exportação superior a 80%.
A indústria de componentes automóveis representa ainda 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB), 9,1% do emprego da indústria transformadora e 16,1% das exportações nacionais de bens transacionáveis.
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