Depois da Presidência, novo trabalho com regalias incluídas
Regalias continuam garantidas ao ainda Chefe de Estado.
© Global Imagens
Política Cavaco Silva
Será a 9 de março que se inicia uma nova etapa não só para Marcelo Rebelo de Sousa, o novo Presidente da República, como também para Cavaco Silva, que até lá continuará a ser o Chefe de Estado. A partir dessa data, o ainda Presidente vai começar a trabalhar no Convento do Sacramento, em Alcântara, a apenas 4 quilómetros do Palácio de Belém.
Em declarações ao Diário Económico, fonte de Belém adiantou apenas que “ainda não está definida” a área de trabalho a ser desempenhada por Cavaco Silva. A mesma fonte sabe, contudo, que o gabinete de Cavaco ocupará cerca de 10% do espaço do Convento do Sacramento.
As regalias vão, contudo, manter-se. Tal como decreta a lei, o ainda Chefe de Estado terá direito a um “automóvel do Estado, para serviço pessoal, com condutor e combustível”, incluídos. A isso, soma-se o apoio de “um assessor e um secretário da sua confiança, a seu pedido” e ainda o acesso a “livre-trânsito, a passaporte diplomático nas suas deslocações ao estrangeiro e a uso e porte de uma arma de defesa”.
As “despesas” não vão ser um problema: aos honorários a receber pelas novas funções, soma-se uma subvenção vitalícia correspondente a 80% do salário que recebia enquanto Presidente da República, algo como 5.799 euros por mês. Feitas as contas, cada ex-Presidente custa ao país 300 mil euros anuais.
E não é tudo. Além do salário-base e da subvenção, acrescem duas pensões: a de professor catedrático na Universidade Nova de Lisboa e a de reformado do Banco de Portugal. Juntas, estas pensões garantem cerca de 10 mil euros por mês a Cavaco Silva.
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