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Morais, o candidato que quer "apresentar cartão amarelo aos partidos"

Paulo de Morais considerou hoje, no Porto, ter tido a candidatura presidencial com "os apoiantes mais aguerridos e mais bem-dispostos", afirmando-se como o candidato para quem "quiser apresentar um cartão amarelo aos partidos do sistema".

Morais, o candidato que quer "apresentar cartão amarelo aos partidos"
Notícias ao Minuto

13:16 - 22/01/16 por Lusa

Política Campanha

"Consegui que as pessoas percebessem que, independentemente de tudo o resto, se alguém quiser apresentar um cartão amarelo aos partidos do sistema tem de votar na minha candidatura", afirmou Paulo de Morais, esta manhã, junto à estação ferroviária de S. Bento.

Para o candidato a Presidente da República, "independentemente de todos os resultados, de todos os comentadores, de todas as sondagens, umas mais manipuladas e outras não, umas melhores e outras piores, o que é um facto é que toda a opinião pública percebeu que, nestas eleições (...), quem quiser dizer que anda descontente com o atual estado das coisas deve votar em Paulo de Morais".

Em jeito de balanço, neste último dia da campanha eleitoral, "talvez a mais participativa" de todas, o antigo vereador do ex-autarca da Câmara do Porto Rui Rio considerou ter tido "os apoiantes mais aguerridos e mais bem-dispostos" e congratulou-se por conseguir "introduzir" a corrupção como "tema central".

"Essa vitória já hoje ninguém me tira", disse, criticando a ausência de apresentação de ideias por parte da "maioria dos candidatos".

Segundo Paulo de Morais, "quem se candidata deve dizer qual é o seu programa, deve dizer o que entende das funções presidenciais e dizer o que vai fazer".

"Eu disse que acabaria com um conjunto de benefícios fiscais, nomeadamente aos promotores imobiliários, aos partidos políticos, disse que iria obrigar, porque está na Constituição, que os livros escolares passassem a ser gratuitos, [mas] infelizmente a maioria dos outros candidatos não apresentou nenhuma ideia", vincou.

Lamentando que haja "algum desinteresse" do eleitorado nestas eleições, porque "houve um défice grande de todo o sistema, até da própria comunicação social que não conseguiu interessar as pessoas", o candidato mostrou-se convicto de que haverá uma segunda volta, remetendo para daqui a umas semanas o que pretende fazer com os votos que obtiver.

Certo é que "jamais alienarei as causas que tenho defendido e os meus apoiantes sabem que, em qualquer circunstância, estas causas continuarão a ser defendidas", destacou.

Paulo de Morais garantiu, contudo, que se no domingo os resultados permitirem apurar de imediato quem vai substituir Cavaco Silva em Belém, na próxima semana falará sobre o assunto.

"Se não for eu o vencedor das presidenciais, os meus apoiantes sabem que podem continuar a contar comigo", concluiu.

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