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Passos quer alimentar mito de que gere bem mas aumentou a dívida

O secretário-geral do PS classificou hoje como "um mito" a ideia de que o primeiro-ministro gere bem as finanças públicas, acusando-o de ter aumentado a dívida e de não ter autoridade política para fazer desafios aos socialistas.

Passos quer alimentar mito de que gere bem mas aumentou a dívida
Notícias ao Minuto

10:33 - 19/04/15 por Lusa

Política António Costa

António Costa falava aos jornalistas à chegada à Gare do Oriente, em Lisboa, de onde seguiu num comboio especial com várias centenas de militantes e simpatizantes socialistas até ao Porto, cidade em que o PS festeja hoje 42 anos da sua fundação em Bad Munsterefeil, na República Federal da Alemanha.

Esta tarde, na festa/comício do pavilhão Rosa Mota, que também pretende assinalar os 41 anos do 25 de Abril de 1974 e os 40 anos da vitória dos socialistas nas eleições para a Assembleia Constituinte, António Costa terá ao seu lado os antigos líderes do PS e antigos presidentes da República Mário Soares e Jorge Sampaio

Confrontado pelos jornalistas com questões de atualidade política, o secretário-geral do PS disse que o primeiro-ministro "gosta de alimentar o mito de que gere bem, mas gere mal, porque ao longo dos últimos quatro anos não conseguiu controlar ou reduzir a dívida, aumentando-a".

"A grande diferença entre mim e Pedro Passos Coelho é que a dívida que tive de gerir [enquanto presidente da Câmara de Lisboa) reduzi-a em 40 por cento, a dívida que ele teve de gerir aumentou-a em 18 por cento. Portanto, o primeiro-ministro não tem que fazem desafios ao PS, tem de governar e responder aos problemas", reagiu.

António Costa acusou depois Pedro Passos Coelho de estar "a criar mais problemas ao país" ao fim de quatro anos de Governo, numa alusão ao Plano de Estabilidade português já aprovado globalmente.

"Ao fim de quatro anos, o primeiro-ministro coloca mais problemas: Mais cortes de salários, mais sobretaxa de IRS e mais cortes nas pensões. Isto não é solução, o que significa que o Governo está esgotado e que é necessário mudar", disse.

Interrogado sobre o desafio feito por Pedro Passos Coelho ao PS, no sentido que de proponha uma solução estrutural para garantir a sustentabilidade do sistema público de pensões, o secretário-geral do PS referiu que os socialistas apresentam na próxima terça-feira um cenário macroeconómico, com base no qual será elaborado o programa eleitoral dos socialistas.

"Nenhum português será chamado a votar sem conhecer não só as propostas do PS, comos em saber o impacto financeiro e económico das propostas do PS. Essa garantia é fundamental para que as propostas sejam credíveis", defendeu.

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