Gripe sazonal de 2014/2015 foi a mais mortal dos últimos anos
A gripe sazonal de 2014/2015 apenas se compara ao maior pico de mortalidade de 1998/1999.
© Reuters
País Saúde
O relatório do Programa Nacional de Vigilância da Gripe 2014/2015, a que o jornal i teve acesso, revela que a última época de gripe sazonal foi a mais mortal desde 1998/1999 – o ano com o maior pico de mortalidade.
Os especialistas associados ao estudo estimulam que tenha havido um total de 5591 mortes acima do esperado, sendo que o maior número de pessoas que perderam a vida nos dois primeiros meses do ano, mais precisamente na terceira semana de janeiro.
O relatório será apresentado esta terça-feira na 4.ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe do Instituto Ricardo Jorge, em Lisboa, local onde peritos e médicos estudam a monitorização da gripe nas instituições portuguesas.
Baltazar Nunes, investigador, explicou que há diversas razões para o excesso de mortalidade, realçando os períodos de frio acentuado e o facto de uma das estirpes em circulação não coincidir exatamente com a preparação da vacina disponibilizada. A estas questões, o perito junta o facto de muitas pessoas vulneráveis não se vacinarem.
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