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Duas mil pessoas esperadas em protesto por separadores centrais

Duas mil pessoas já manifestaram a intenção de participaram hoje numa marcha lenta, no IC2, em Leiria, com o objetivo de exigirem separadores centrais para aquela via.

Duas mil pessoas esperadas em protesto por separadores centrais
Notícias ao Minuto

06:15 - 26/10/14 por Lusa

País Leiria

"Corte do IC2 pelo separador central" foi um evento convocado por um grupo na rede social Facebook, que agendou para hoje uma concentração junto ao Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, pelas 14:00. Os manifestantes rumarão depois para o itinerário complementar 2.

Em menos de duas semanas, morreram duas pessoas no troço do IC2 que atravessa Leiria. O primeiro acidente, no dia 06, vitimou uma estudante, na Boa Vista, e, no dia 17, uma lojista morreu naquela via, em Marrazes.

Durante o percurso, estão previstas pequenas paragens nos locais onde se registaram acidentes mortais para homenagear as vítimas.

"Recordem que o fazemos também em memória de quem faleceu, ou foi vítima deste troço, e para evitar que mais famílias sejam destroçadas. É fundamental a presença de todos e que o nosso comportamento seja um exemplo a seguir por todos", salientam os organizadores na página do evento.

Frederico Sousa, o responsável pela iniciativa, sublinhou que se trata de uma "manifestação pacífica", pelo que contam com a "colaboração das autoridades".

"É importante não perder de vista o fim a que se destina esta manifestação: apelar às consciências e mobilizar as entidades que podem resolver o problema para que atuem no terreno", salientam os organizadores.

Corre ainda na Internet uma petição pública, dirigida à presidente da Assembleia da República, na qual os subscritores pedem separadores no IC2, "desde a A19 em Leiria, até à localidade do Barracão", realçando que são cerca de 15 quilómetros "onde acontecem frequentemente acidentes com fatalidades".

O presidente da Câmara de Leiria, Raul Castro, já defendeu a instalação de um separador central no troço do IC2 na travessia norte do concelho, onde em menos de 15 dias morreram duas pessoas.

A Estradas de Portugal (EP), responsável pela via, fez saber que não está prevista a introdução de qualquer separador físico, justificando a decisão com as características da via.

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