Qual é o limite para as cirurgias plásticas?
A mudança radical da atriz Renée Zellweger voltou a chamar a atenção para as consequências das operações plásticas. Ao Jornal de Notícias vários cirurgiões alertam para a necessidade de os médicos dizerem que não aos desejos exagerados das suas clientes.
© Reuters
País Especialista
O novo rosto de Renée Zellweger lançou o debate: qual o limite para as cirurgias plásticas.
A atriz que apareceu irreconhecível esta semana num evento em Hollywood deixou todos de boca aberta e embora Álvaro Silva, diretor do serviço de Cirurgia Plástica do Hospital de S. João considere que do “ponto de vista cirúrgico” tudo foi bem feito, uma coisa é certa: a atriz “não é a mesma pessoa” e perdeu a sua identidade.
A atriz de ‘Bridget Jones’ não é a primeira, nem certamente a última, a querer mudar a sua aparência, mas cirurgiões questionados pelo Jornal de Notícias lançam o alerta: “os cirurgiões plásticos devem convencer-se de que primeiro são médicos”.
“Há que saber dizer não”, defende Francisco Ribeiro de Carvalho, presidente da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética, que defende que as operações plásticas devem “servir para aperfeiçoar, devolver normalidade, corrigir marcas da idade ou de doenças e não para deformar”.
O lado bom de situações como a de Renée é que estas servem para as pessoas perceberem quais os riscos a que estão sujeitas ao submeterem-se a um procedimento destes.
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