Compra terreno em tribunal que já tinha dono
António Lopes queria começar um negócio de cogumelos. Comprou ao Tribunal de Matosinhos três terrenos, registou-os na conservatória, pagou os devidos impostos e selo e, passados dois anos, é acusado pelo mesmo tribunal de ter comprado “com má-fé” um terreno que já tinha dono, conta o Jornal de Notícias.
© Reuters
País Matosinhos
Às vezes perguntam-lhe se não é uma anedota. António Lopes queria começar um negócio de cogumelos e, para tal, consultou a Câmara de Solicitadores onde encontrou três terrenos do Tribunal de Matosinhos.
Comprou-os, registou-os na conservatória, pagou os devidos impostos e selo e, passados dois anos, é acusado pelo mesmo tribunal de ter comprado “com má-fé” um terreno que já tinha dono, conta o Jornal de Notícias.
O caso arrasta-se já há três anos, mas só volvidos quase dois é que “um homem apareceu com uma escritura na mão a dizer que era o dono do terreno, mas que nunca o registou em seu nome”, explicou o empresário ao jornal.
Agora, António Lopes é réu e só em defesa e custas judiciais já gastou mais de cinco mil euros. Contudo, destaca, “o tal homem” quer pagar-lhe pelo terreno que diz ser seu e que o empresário comprou ao tribunal.
“Se ele era mesmo o dono, porque quer comprá-lo outra vez?”, questiona.
De acordo com o Jornal de Notícias, o terreno foi colocado em hasta pública com direito a edital afixado na junta de freguesia e no tribunal, além disso, a venda dos terrenos foi ainda publicada em jornais sem que alguém tivesse contestado a propriedade.
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