Vagas de calor causaram quase 1.700 mortos em Portugal
A Direcção-Geral de Saúde revela que entre o final de Junho e o início de Julho morreram 1.684 pessoas devido às ondas de calor que se fizeram sentirem Portugal continental, avança o jornal Público.
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País Verão
Entre o final de Junho e o início de Julho deste ano, as temperaturas estiveram algumas vezes acima da média para a altura do ano durante mais do que seis dias seguidos, constituindo as chamadas ondas de calor. Estas resultaram na morte de 1.684 pessoas avança a Direcção Geral de Saúde (DGS), citada pelo jornal Público.
Estas ondas de calor, registadas entre 23 de Junho e 14 de Julho, só haviam sido sentidas antes em 1981, 1991 e 2003, causando 1.900, 1.000 e 1.953 mortes, respectivamente. Foi, portanto, a quarta vez em 32 anos que se registaram estas temperaturas elevadas.
De notar que os efeitos destas temperaturas perduram até dez dias depois do calor voltar ao normal.
A DGS elaborou um relatório para estudar os efeitos desta onda de calor e concluiu que teve “um impacto apreciável na saúde da população”. O total de quase 1.700 mortos é uma subida de 30% em relação ao que seria normal para aquela altura do ano.
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