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Quando uma mulher processa Santa Casa por vício da raspadinha

Maria Silva, uma prostituta de 39 anos, vai processar a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa por ser viciada nas raspadinhas. A mulher já perdeu a conta ao dinheiro que gastou naqueles jogos de sorte, mas mostra-se confiante de que “um dia” será premiada, escreve o Público.

Quando uma mulher processa Santa Casa por vício da raspadinha
Notícias ao Minuto

09:20 - 27/10/13 por Notícias Ao Minuto

País Jogo

Chama-se Maria Silva, tem 39 anos, e é viciada em jogos de sorte. A prostituta costuma comprar várias raspadinhas, mas diz preferir a Pé-de-Meia, que custa entre um e cinco euros e possibilita um prémio máximo de 500 euros, 1.500 e 2.000 por mês, durante um ano, 10 anos, e 12 anos, respectivamente.

Ao Público a mulher mostrou-se confiante no prémio: “Tenho a certeza de que um dia a sorte poderá bater-me à porta como tem batido à porta de outros”, referindo, contudo, que já perdeu a conta ao dinheiro gasto.

Maria Silva pretende, desta feita, avançar com um processo contra a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, por manter este vício. Em causa está um pedido de indemnização de um milhão de euros por “publicidade enganosa e ausência de política de jogo responsável”.

Saliente-se que a mulher “só tem ganho prémios de um euro porque essa é a possibilidade maior e isso não é anunciado”, explicou ao Público o antigo advogado oficiosa de Maria, Rodrigo Alves Moreira.

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