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Militares de 12 países preparam exercício Saharan Express

Militares de 12 países iniciaram hoje uma "reunião restrita" destinada a preparar os exercício militares "Saharan Express", marcados para abril, evento patrocinado prelos Estados Unidos para melhorar a proteção e segurança marítima na região da África Ocidental.

Militares de 12 países preparam exercício Saharan Express
Notícias ao Minuto

11:29 - 24/02/15 por Lusa

Mundo Cabo Verde

Os exercícios estão marcados para abril e enquadram-se na "Africa Partnership Station", iniciativa internacional desenvolvida pelo "United States Naval Forces Europe-Africa".

O evento, anunciado inicialmente como aberto à imprensa, mas que acabou por decorrer à porta fechada, conta com militares de 12 países - Cabo Verde, Estados Unidos, Espanha, França, Reino Unido, Marrocos, Mauritânia, Senegal, Gâmbia, Serra Leoa, Libéria e Costa do Marfim - e é coordenado a partir da Cidade da Praia, onde está instalado o Centro de Operações e Segurança Marítima (COSMAR).

Cabo Verde participa no exercício marítimo multinacional desde abril de 2012, manobras centradas no combate ao tráfico marítimo ilícito, enquadradas, por sua vez, no Programa de Aplicação do Direito Marítimo de África de combate, fiscalização e deteção de ameaças como pirataria, pesca e emigração ilegais, tráfico humano e de armas, poluição ambiental e terrorismo.

O COSMAR, criado em Cabo Verde em maio de 2010, é um centro de interagências de operação de segurança marítima, que permite às autoridades cabo-verdianas reforçar a articulação entre as várias entidades com responsabilidade nesse domínio, sendo dotado de equipamentos de comunicação e de navegação.

Entre outras valências, o COSMAR está apto para a recolha de informações relevantes de quaisquer ilícitos nas águas sob jurisdição cabo-verdiana, com destaque para o narcotráfico, com base em imagens de radar e de satélite, dados que são, depois, analisados e divulgados para as outras agências.

O centro permite também planificar operações conjuntas e combinadas de dissuasão e de repressão, no quadro dos acordos de fiscalização marítima existentes com outros países e entidades, nomeadamente Portugal, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos e União Europeia (UE).

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