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O que difere no desaparecimento dos voos MH370 e QZ8501

À primeira vista parecem casos muito similares, mas não é bem assim. São dois aviões que desaparecem sobre o oceano, sem chamadas de emergência e sem deixar rasto de destroços. Um desapareceu há quase 10 meses – o voo MH370 - e outro há dois dias – o voo QZ8501. Saiba o que separa um caso do outro, de acordo com relatos de analistas à CNN.

O que difere no desaparecimento dos voos MH370 e QZ8501
Notícias ao Minuto

23:02 - 29/12/14 por Notícias Ao Minuto

Mundo Analistas

O avião da Malaysia Airlines desapareceu em março deste ano, há quase 10 meses, com 239 pessoas a bordo. O MH370, que fazia a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim, parecia ter desligado os seus transmissores de forma intencional, os pilotos pararam de fazer comunicações via radio e o aparelho fez um desvio fora do planeado, antes de viajar durante horas até, finalmente, terem desaparecido todos os sinais da sua existência.

Este não foi o caso do voo QZ8501, da Air Asia, cujos pilotos mantiveram contacto constante devido às condições atmosféricas, não deixando grande margem para teorias relacionadas com terrorismo. Esta é a primeira diferença: não existem tantas dúvidas em relação ao momento em que o aparelho desaparece.

Em segundo lugar, as águas onde desapareceu o avião da Air Asia estão num local com acesso muito mais facilitado do que as águas extraordinariamente profundas onde deverá ter caído o MH370.

No caso do avião desaparecido em março, o local onde se acredita estarem os destroços é inóspito e algumas zonas nunca foram sequer mapeadas, ao passo que o avião da Air Asia deverá ter caído numa zona utilizada regularmente para viagens comerciais.

Outra diferença assenta na preparação dos governos e das companhias aéreas para um caso desta natureza. Se, aquando o desaparecimento do aparelho da Malaysia Airlines, as primeiras horas foram de intensa confusão, com informações contraditórias e confusas, agora parece existir um alinhamento entre as duas entidades.

Em último lugar, dado que existe informação mais precisa sobre o local onde o avião estava quando o último contacto foi feito e dado que a área de buscas é mais acessível e mais pequena, não é provável que o DZ8501 esteja desaparecido durantes meses, como o caso do MH370.

“É muito improvável que vamos assistir a algo remotamente parecido com o que vimos com o avião MH370”, dizem os analistas à mesma publicação.

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