Presidente diz que ataques no Sinai são "conspiração estrangeira"
O Presidente do Egito, Abdelfatah al-Sisi, disse hoje que os ataques no Sinai são parte de uma "conspiração estrangeira" e que a resposta militar nessa zona se prolongará no tempo.
© Reuters
Mundo Egito
Num discurso na televisão, al-Sisi insistiu que "nada poderá quebrar a vontade do povo egípcio", apesar de o último ataque - que na sexta-feira matou 31 soldados no Sinai -- "ter por detrás um apoio estrangeiro destinado a romper essa vontade".
O chefe de Estado apontou que o Egito está a ser objeto de uma "conspiração", que começou "inclusive antes de 03 de julho" de 2013, quando o exército destronou o islamita Mohamed Morsi.
"Alguém infiltrar-se nas instituições egípcias pressupõe um verdadeiro perigo", assegurou o mandatário, para quem o Egito está "a travar uma guerra existencial".
Nesse sentido, apelou a todos os cidadãos para a união e reiterou que o seu objetivo atual é "recuperar a posição do Estado".
Al-Sisi defendeu as operações que as forças da ordem levaram a cabo contra o terrorismo no Sinai e considerou que a dita ofensiva é "uma batalha que se prolongará e não terminará em um ou dois meses".
O antigo chefe do Exército também justificou as medidas excecionais tomadas na sexta-feira em várias partes do Norte do Sinai, em especial a declaração de estado de emergência e o recolher, assim como o fecho da ligação a Rafah que faz fronteira com Israel.
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