Depósitos estão protegidos
A subida das taxas de juro da dívida pública e a queda das acções da banca, provocadas pelo pedido de demissão apresentado pelo ministro Paulo Portas, fizeram reemergir a incerteza sobre a segurança dos depósitos bancários. Contudo, os economistas consultados pelo Diário Económico acreditam que não há motivo para alarme.
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Economia Bancos
“Os bancos portugueses dependem sobretudo da liquidez do Banco Central Europeu (BCE) e não me parece que, de um momento para o outro, vá existir dificuldade de satisfazer levantamentos de depósitos por causa da crise actual”, afirma Paulo Pinho, professor da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, acrescentando não ver motivos para o “receio” dos portugueses.
A crise política instalada desde terça-feira no País fez subir as taxas de juro da dívida pública e provocou uma queda abrupta nas acções da banca, ainda assim a afluência aos balcões dos bancos foi a normal, revela uma instituição financeira ao Jornal de Negócios.
A juntar a isto, o professor do ISCTE, Rui Alpalhão, salienta que “os bancos portugueses estão bem capitalizados, como fica patente pelo facto de os fundos disponíveis no empréstimo da troika para recapitalizar bancos não terem sido completamente utilizados”, pelo que “o nível e segurança os depósitos é alto”.
Saliente-se que desde Abril de 2011, recorda o Jornal de Negócios, as poupanças das famílias portuguesas aumentaram 8,6% e o resgate a Chipre, no passado mês de Março, também não parece ter abalado a confiança os portugueses, tendo sido registado uma subida nos depósitos.
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