Comissão Europeia lança aliança para combater desemprego jovem
A Comissão Europeia lança hoje a Aliança Europeia para a Aprendizagem, que tem como objetivo ajudar a combater o desemprego jovem, através da melhoria da qualidade e da oferta dos regimes de aprendizagem.
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Economia 'Aliança Europeia'
O executivo comunitário afirma, em comunicado, que a Aliança Europeia para a Aprendizagem “visa igualmente uma mudança de atitudes no que respeita às aprendizagens, ao mesmo tempo que identificará os modelos de maior sucesso na União Europeia (UE) e aplicará soluções adequadas a cada Estado-membro”.
A Aliança, adianta Bruxelas, vai promover medidas a apoiar pelo Fundo Social Europeu, a Iniciativa para o Emprego dos Jovens e o novo programa Erasmus, nos domínios da educação, formação e juventude, bem como apoiar as reformas nacionais destinadas a estabelecer novos regimes de aprendizagem ou a reforçar os existentes.
A Aliança Europeia para a Aprendizagem é hoje lançada pelos comissários europeus da Educação, Androulla Vassiliou, e do Emprego, László Andor, no concurso WorldSkills, a decorrer em Leipzig, na Alemanha.
A comissária Androulla Vassiliou, citada no comunicado, sublinhou a necessidade de “congregar esforços e agir de imediato para assegurar que os jovens possuem as competências de que necessitam para serem bem-sucedidos na esfera privada e profissional”.
O comissário László Andor referiu, por sua vez, que, tendo em conta os “níveis inaceitáveis” do desemprego juvenil, “é imperativo que os responsáveis pela educação e o emprego trabalhem em conjunto para facilitar aos jovens europeus a transição da escola para o mundo do trabalho”.
A Comissão Europeia, a presidência do Conselho da UE e organizações de parceiros sociais europeias assinaram hoje uma declaração conjunta, comprometendo-se a, nos próximos seis meses, a “aumentar a oferta e a qualidade das aprendizagens”, bem como a cooperar com escolas e serviços de emprego.
De acordo com os dados divulgados na segunda-feira pelo Eurostat, a taxa de desemprego jovem, em maio, situou-se nos 23,8 por cento na zona euro e nos 23% na UE.
Em Portugal, a taxa situou-se nos 42,1% em maio, a terceira mais elevada na UE, apenas superada pela Grécia (com uma taxa de 59,2%, em março) e por Espanha (com uma taxa de 56,5%).
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