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Diferença no desemprego entre norte e sul da zona euro atinge recorde

A diferença na taxa de desemprego entre o norte e o sul da zona euro atingiu os 10 pontos percentuais, em 2012, um valor recorde, tendo Portugal registado a quinta maior quebra no emprego, indicou esta terça-feira a Comissão Europeia.

Diferença no desemprego entre norte e sul da zona euro atinge recorde
Notícias ao Minuto

13:12 - 26/03/13 por Lusa

Economia Notícias

De acordo com o relatório do executivo comunitário sobre o emprego e a situação social na União Europeia (UE), hoje divulgado, "a disparidade no desemprego entre o sul/periferia e o norte da zona do euro atingiu uma diferença sem precedentes de 10 pontos percentuais em 2012".

No ano passado, o emprego caiu em 13 Estados-membros da UE e cresceu em oito, com as maiores quebras a serem registadas na Grécia (-6,5%), na Bulgária (-4,9%), em Chipre (-4,8%), em Espanha (-4,5%) e em Portugal (-4,3%), enquanto a Alemanha (0,8%), o Reino Unido (1,8%), a Roménia (3,5%) e a República Checa (0,8%) lideraram as subidas.

Na UE, o emprego total baixou 0,4% em 2012, tendo sido registada uma evolução positiva apenas no trabalho a tempo parcial.

No que respeita ao desemprego de longa duração na UE, afectava 11,2 milhões de cidadãos no terceiro trimestre de 2012, 86% acima do valor registado quatro anos antes e o equivalente a 4,6% da população activa.

A Comissão Europeia estima que o desemprego de longa duração que, no terceiro trimestre de 2012 atingiu 7,1 % da população jovem activa (contra 6,3 % um ano antes), "continue a aumentar nos próximos meses".

Cerca de 8 milhões de jovens com menos de 25 anos não trabalhavam, não estudavam, nem frequentavam qualquer formação, segundo os dados divulgados hoje.

O executivo comunitário refere ainda que "a contenção dos orçamentos públicos afectou negativamente o emprego, tanto directamente, através da redução do emprego no sector público, como indirectamente, através da redução da procura macroeconómica agregada".

As alterações aos sistemas fiscais e das prestações sociais, bem como as reduções salariais do sector público "levaram a importantes reduções do rendimento real das famílias, exercendo uma forte pressão sobre o nível de vida das famílias com baixos rendimentos", acrescenta Bruxelas.

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