GoPro continua queda incontrolável
Marca liderada por Nick Woodman confirmou os receios da maior parte dos analistas de Wall Street. Falta de interesse crescente está a afetar as contas da empresa.
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Economia Resultados
O ano de 2015 não acabou da melhor maneira para a GoPro. A aposta na linha de câmaras de ação Hero, apoiadas por desportistas radicais de referência, está a revelar-se um falhanço parcial e a diminuição na procura da marca torna-se mais notória a cada dia.
As vendas no período natalício de 2015 ficaram muito abaixo das expectativas criadas pelo presidente executivo Nick Woodman e como tal, a GoPro foi obrigada a rever em baixa as previsões para 2016. No primeiro trimestre deste ano, as vendas deverão ficar cerca de 90 milhões de euros abaixo das previsões de Wall Street, mantendo a tendência negativa iniciada nos últimos três meses do ano passado.
“Esperávamos maus resultados, mas foram ainda piores”, afirmou o analista da Dougherty & Co, Charlie Anderson, em declarações à Bloomberg. As ações estiveram a cair quase 20% na bolsa de Nova Iorque na sessão de ontem, antes da negociação ser temporariamente suspensa, permitindo uma recuperação ligeira.
Para tentar contrariar as perdas, a GoPro vai substituir o atual diretor financeiro Jack Lazar por Brian McGee em março, para além de lançar novo software para facilitar a utilização de conteúdos gravados com as câmaras. “O problema é que ainda é muito difícil aceder, fazer o upload e a edição do conteúdo da GoPro. O que vamos fazer? Vamos apostar ainda mais forte. Temos o lançamento de uma nova experiência de edição preparado para este ano”, explicou o CEO Nick Woodman.
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