Piratear contribuintes era plano B de Varoufakis para os credores
Varoufakis explica plano B que pretendia criar e que lhe valeu acusações de que estaria a tentar piratear dados dos contribuintes.
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Economia Explicação
Varoufakis abandonou o cargo de ministro das Finanças, mas não deixa de estar no centro das atenções. Dois artigos sobre si, um no New Yorker e outro no Financial Times valem ao grego a designação de “guerreiro”, escreve o Diário Económico.
Varoufakis foi acusado de ter criado uma equipa especializada em informática para aceder aos dados dos contribuintes e preparar o plano B para a Grécia, em caso de falha das negociações com os credores. Lamentando a informação transmitida, o ex-ministro explica que apenas "supervisionou um Grupo de Trabalho com a missão de preparar planos de contingência contra os esforços dos credores para minar o Governo grego e em face das forças em exercício dentro da zona euro para expulsar a Grécia do euro".
Este consistia um plano B que permitia “o cancelamento multilateral de atrasos entre o Estado e o sector privado, usando a plataforma de pagamentos online existente”, refere. Depois, o objetivo era criar também “aplicações para smartphone e cartões do cidadão que poderiam adicionar um grau de flexibilidade e acessibilidade, garantindo uma adoção alargada. O previsto sistema de pagamentos poderia ser desenvolvido para substituir a ausência de mercados de dívida pública totalmente em funcionamento, especialmente durante a crise de crédito como a que afligiu a Grécia desde 2010".
No artigo que escreve hoje no Financial Times, Varoufakis recorre a William Shakespeare para afirmar “algo está errado no reino do euro”, referindo-se às negociações entre Atenas e os credores.
Esta atitude provocadora valeu-lhe ontem, num perfil elaborado pela New Yorker, a alcunha de “o Guerreiro”.
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