Corte nos juros de certificados atira investimento para mínimos
Depois da decisão de cortar nos juros pagos pela contratação de certificados de aforro, os investidores parecem ter divergido para outras aplicações financeiras. O valor investido em fevereiro atingiu o mínimo de dois anos.
© Reuters
Economia Aplicação
O Governo decidiu cortar nos juros pagos aos contratantes de certificados de aforro, logo a partir de fevereiro. Depois de janeiro ter sido o mês recorde de investimento, em fevereiro o valor investido atingiu um mínimo de dois anos, dá conta o Diário Económico.
No primeiro mês do ano, os portugueses investiram quase 1,5 mil milhões de euros em Certificados do Tesouro Poupança, mais 470 milhões de euros em Certificados de Afrro. Porém, o corte nos juros anunciado afastou os aforradores que em fevereiro investiram apenas nove milhões de euros, o valor mais baixo desde abril de 2013.
Em termos de certificados do Tesouro, o investimento chegou no último mês aos 39 milhões de euros, o valor mais baixo desde outubro de 2013.
Este corte de relação dos investidores com os produtos financeiros comercializados pelo Estado está relacionado com a quebra de praticamente 50% na rentabilidade destes títulos. É que a taxa de juro média dos Certificados do Tesouro Poupança Mais é agora 2,25%, o que constrasta com os 4,25% pagos até ao final de janeiro.
Nos certificados de aforro, o mesmo cenário. O corte aqui foi mais expressivo, pagando o Tesouro Português agora uma taxa de 1,047% contra os 3,069% pagos em janeiro.
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