"Zeinal Bava teve conhecimento das aplicações no GES"
O ex-administrador financeiro da Portugal Telecom (PT) Luís Pacheco de Melo disse hoje que o antigo presidente executivo da operadora "sempre teve conhecimento" das aplicações feitas no Grupo Espírito Santo (GES).
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Economia Pacheco de Melo
Zeinal Bava, vincou Pacheco de Melo, "sempre teve conhecimento das aplicações no GES", mas como o responsável saiu da PT para a Oi em junho de 2013, o ex-administrador financeiro não comunicou com Bava a mudança em fevereiro de 2014 de títulos de dívida da PT da Espírito Santo International (ESI) para a Rioforte, ambas do GES.
Luís Pacheco de Melo falava na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES, onde começou a ser ouvido pouco depois das 16:00, tendo abdicado de prestar uma declaração inicial.
O responsável é o terceiro elemento ligado à PT a ser escutado pelos deputados, depois dos ex-presidentes Zeinal Bava (na passada quinta-feira) e Henrique Granadeiro (na quarta-feira).
A comissão de inquérito teve a primeira audição a 17 de novembro passado e tinha inicialmente um prazo total de 120 dias, até 19 de fevereiro, mas foi prolongado por mais 60 dias.
Os trabalhos dos parlamentares têm por objetivo "apurar as práticas da anterior gestão do BES, o papel dos auditores externos e as relações entre o BES e o conjunto de entidades integrantes do universo do GES, designadamente os métodos e veículos utilizados pelo BES para financiar essas entidades".
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