Conselho Metropolitano exige saber tudo o que se passa na Metro do Porto
O Conselho Metropolitano do Porto (CmP) aprovou hoje recomendar aos seus representantes na administração da Metro do Porto que deem conhecimento aos autarcas de tudo o que se passa na empresa.
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Economia Transportes
O objetivo desta recomendação é permitir que a Área Metropolitana do Porto (AMP), acionista da Metro do Porto, acompanhe "a par e passo" tudo o que acontece na empresa, o que não tem vindo a acontecer.
Adiantando que o caderno de encargos do concurso que está a decorrer para a subconcessão da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto e da Metro do Porto sofreu nova alteração, Hermínio Loureiro considerou que agora, que "o processo burocrático está finalizado", só resta esperar "que tudo acabe bem".
"Este não é um processo a repetir", desabafou, defendendo esperar que o Governo que "não tome uma opção só por tomar" e que "se as propostas [a concurso] não forem para melhorar o serviço prestado, que fique tudo como está".
Sem querer adiantar se as alterações feitas no caderno de encargos vão de encontro ao que defende a AMP, Hermínio Loureiro apenas referiu que os autarcas só esperam que "tudo termine bem, sendo certo que este processo não é exemplo para ninguém".
"Está a decorrer um processo concursal, é o conselho de administração [comum à STCP e Metro] que tem capacidade para fazer as alterações e agora vamos aguardar; se há ou não concorrentes, se são ou não bons e se as propostas são ou não boas. A solução que vier a ser tomada no futuro tem que ser para melhorar o sistema e não o contrário", frisou Hermínio Loureiro.
Entre as alterações feitas, o autarca de Oliveira de Azeméis apenas referiu ser positiva "a possibilidade de correção em 25% das rotas em cada concelho onde a STCP opera".
O responsável lembrou que quando o vice-presidente do PSD Marco António Costa foi representante da Junta metropolitana do Porto enquanto vogal não executivo na administração da Metro do Porto, os autarcas da AMP estavam a par do que se passava na empresa.
O prazo do concurso para a subconcessão das empresas de transporte público do Porto foi prolongado até ao fim do mês.
Na reunião de hoje, o autarca de Gondomar, marco Martins, fez questão de reafirmar que, na sua opinião, este concurso "tem de ser anulado".
"Mais uma vez foi alterado o caderno de encargos, não sei onde isto vai parar", disse, considerando que "o mínimo que se pode exigir" é recomendar aos três representantes da AMP que façam chegar à AMP toda a documentação em causa.
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