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Universidade do Minho com impacto direto na economia de 76,8 milhões em 2012 e 2013

A Universidade do Minho (UMinho) teve, em 2012-2013, um impacto direto na economia de 76,8 milhões de euros e no emprego de 4.629 postos de trabalho, assumindo-se como um "importante" fator de desenvolvimento da região.

Universidade do Minho com impacto direto na economia de 76,8 milhões em 2012 e 2013
Notícias ao Minuto

15:49 - 18/12/14 por Lusa

Economia Relatório

Estes são números que constam do Relatório de Sustentabilidade, hoje apresentado, que analisou 60 indicadores económicos, sociais e ambientais e que levaram o reitor da academia minhota, António Cunha, a alertar que o impacto das universidades nas regiões onde estão inseridas pode sofrer efeitos "altamente negativos" advindos da "obrigatoriedade" das universidades de aderirem a "certos esquemas" de compras públicas.

O referido relatório aponta ainda que a UMinho, a primeira universidade nacional a publicar um documento do género, subiu no número de bolsas atribuídas, aumentou o número de colaboradores, de doutorandos e diminuiu a quantidade de papel e tinteiros utilizados, assim como os consumos de eletricidade e de água, entre outros dados.

Assim, quanto a indicadores económicos, o impacto direto da UMinho foi de 76,8ME (mais 15,7% que nos anos anteriores) enquanto o impacto indireto situou-se nos 71ME, uma subida de 4,4%, totalizando um impacto global de 121,8ME, com reflexo nos dados do emprego, onde teve um impacto de 4.629 postos de trabalho.

Os indicadores económicos, considerados por António Cunha como "muito animadores" e que demonstram como a UMinho é um "importante fator" para o desenvolvimento da região, podem, no entanto ser restringidos por regras às quais as universidades estão obrigadas, nomeadamente no que concerne a aquisição de bens.

"As universidades são instituições autónomas, que têm especificidades no seu funcionamento, certamente que não deviam estra sujeitas à obrigatoriedade de certos esquemas de compras públicas que são espartilhantes da sua atividade e que podem ser altamente negativos para as economias locais", avisou.

Até porque, explicou, "esses sistemas de compras através de plataformas podem acabar por ser centralizadoras em empresas de determinadas áreas levando a que as instituições tenham menos impacto nas áreas nas quais estão inseridas".

O Relatório de Sustentabilidade da UMinho salienta ainda que a instituição subiu no número de bolsas atribuídas, mais 5%, no número de alunos de doutoramento, mais 4% e no número de colaboradores, mais 2%, comparando com os dados anteriores.

Quanto aos indicadores ambientais, "fruto" de um programa de desmaterialização em curso, que pretender "reduzir ao máximo" o uso de papel, a UMinho no biénio anterior utilizou menos 18% de papel e menos 23% de tinteiros.

Em 2012, 2013, a academia minhota reduziu ainda em 3% o consumo de eletricidade e em 12% o de água, assim como reduziu em 4% as emissões de dióxido de carbono.

"Além de indicadores de funcionamento, este relatório tem um lado pedagógico e demonstra que as ações de sensibilização junto da comunidade académica deram frutos, que os consumos foram reduzidos e os ensinamentos adquiridos vão com os estudantes vida fora", salientou o pró-reitor para a Sustentabilidade, Paulo Ramísio.

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