Empresários em uníssono pelo aumento do salário mínimo
O valor actual do salário mínimo nacional em Portugal, 485 euros, foi ontem duramente criticado por vários empresários. Durante a Grande Conferência Empresas na Caixa, fez-se ouvir um apelo ao aumento deste valor, que chegou a ser considerado “uma tristeza”, lê-se no Diário de Notícias.
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Economia Conferência
Patrick Monteiro, Jorge Armindo, José de Matos e Bruno Babone foram alguns dos empresários que, perante uma plateia com 1.500 pessoas, defenderam o aumento do salário mínimo nacional. O apelo foi feito durante Grande Conferência Empresas na Caixa, realizado ontem no Centro de Congressos de Lisboa, escreve esta segunda-feira o Diário de Notícias.
“Pagar o salário mínimo que se paga em Portugal é uma tristeza, tenho vergonha”, disse o empresário Patrick Monteiro que viu as suas palavras repetidas pelo dono da Padaria Portuguesa, Nuno Carvalho.
Mas as críticas não ficaram por aqui. De acordo com a publicação, na mesma linha de ideias esteve o presidente da Amorim Turismo, Jorge Armindo, que defendeu que estabelecer “um pequeno aumento” poderia “criar uma expectativa de melhoria” para os trabalhadores.
O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), José de Matos, destacou o desemprego como a situação mais grave em Portugal, mas uniu-se também ao apelo de um novo e mais elevado salário mínimo, valor que para o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Portuguesa, Bruno Bobone, iria garantir “o mínimo às famílias”.
Bobone culpou ainda a falta de incentivos como principal causa e consequência da “dificuldade acrescida de produzir em Portugal”.
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