Em causa está a promessa do primeiro-ministro britânico, David Cameron, de realizar um referendo até final de 2017 sobre a manutenção do Reino Unido na União Europeia ('Brexit').
"O corte com a União Europeia teria consequências devastadoras para a economia e para a competitividade do futebol britânico", defendeu a baronesa Karren Brady, acrescentando que "seria mais difícil atrair os melhores jogadores e manter os que já se encontram na Grã-Bretanha".
Na carta endereçada aos clubes, Karren Brady refere que "a liberdade de movimento desempenha um papel fundamental nas transferências e contratos dos jogadores".
"Os jogadores europeus podem representar os clubes britânicos sem a necessidade de um visto ou autorização de trabalho, o que facilita a vinda dos melhores", refere a vice-presidente do West Ham.
Karren Brady apontou que na Premier League quase 200 jogadores beneficiaram desta situação, pelo que uma eventual saída do Reino Unido da União Europeia poderá ter um impacto substancial nos clubes.