Caso os condutores/colaboradores da Lyft, a maior rival da Uber, fossem contratados em vez de trabalhadores independentes teriam direito a 111 milhões de euros de compensação, mostram documentos requisitados pelo juiz Vince Chhabria de São Francisco.
O montante resulta de valores fornecidos pela própria Lyft relativos aos últimos quatro anos e foi calculado por advogados que representam condutores a trabalhar para a Lyft. Porém, de acordo com uma entrevista concedida à Reuters pelo presidente e co-fundador da Lyft, John Zimmer, os condutores contam com compensações sob forma de programas especiais que incluem gasolina mais barata, pagamentos mais altos por mais horas a trabalhar e ainda oportunidade de receber gorjetas.
“Deve ser compreendido que esta é uma indústria especifica onde o nosso condutor normal faz cerca de 15 horas e estamos a tentar criar benefícios para todos os condutores. Pensámos nisso através da perspetiva de todos os condutores da plataforma [Lyft]… Estamos a tentar fazer o que legalmente certo e para nós isso é bastante claro”, afirmou Zimmer.