Esta semana, o WhatsApp anunciou que iria acabar com a taxa de subscrição anual, aquela que, até agora, era a fonte de receita da aplicação que foi comprada pelo Facebook em 2014.
A subscrição, no valor de 99 cêntimos, era o plano da equipa que desenvolveu o WhatsApp, tendo jurado que nunca teria anúncios na plataforma. Com a aquisição, perguntou-se qual seria o modelo de negócio, já que o Facebook depende de anúncios e nenhum produto seu tem um modelo de subscrição.
Explica o Business Insider que, para o WhatsApp, o plano para a monetização é começar a ‘espelhar’ a visão do Facebook para o Messenger. Mark Zuckerberg explicou numa conferência de imprensa em 2015 que “a aposta a longo prazo é permitir às pessoas ter uma boa interação orgânica com as empresas” e que aí estava “o valor da monetização” quando o Facebook “trabalhar e focar-se nisso em grande”.
Para já, daquilo que se sabe, o plano para o Messenger é facilitar a interação entre empresas e consumidores, permitindo que estas interações sejam naturais. Já é possível, por exemplo, chamar um carro da Uber através da aplicação de mensagens.
Baseado nos planos do WhatsApp de ajudar os utilizadores a interagir com os negócios, a aplicação deverá levar o mesmo caminho, algo quase inevitável tendo em conta que tanto o Messenger como o WhatsApp pertencem à mesma empresa.