Microsoft vai abandonar Paquistão, 25 anos depois de 'abrir portas'

O líder da Microsoft Paquistão fez uma publicação no LinkedIn onde aproveitou não só para lembrar os momentos, como também para agradecer à equipa que reuniu nos 25 anos em que esteve à frente da empresa no país.

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Miguel Patinha Dias
05/07/2025 18:00 ‧ há 3 horas por Miguel Patinha Dias

Tech

Microsoft

A Microsoft terá decidido encerrar a grande maioria dos seus escritórios no Paquistão, depois de 25 anos a operar no país. A decisão foi anunciada pelo responsável da empresa tecnológica no país, Jawwad Rehman, através da rede social LinkedIn.

 

"Há exatamente 25 anos, em junho do ano 2000, tive a honra de lançar e liderar a Microsoft Paquistão. O que começou como uma missão ousada e cheia de esperança, transformou-se na jornada mais recompensadora da minha vida pessoal e profissional", escreve Rehman. "Passei sete anos a desenvolver a presença da Microsoft, a reunir uma equipa talentosa, a servir os clientes e a trabalhar ao lado de parceiros incrível. Não foi apenas um trabalho… Foi uma vocação. Moldou-me, esticou-me e ajudou a definir quem sou hoje em dia".

Rehman dá conta ainda de alguns pontos altos da sua liderança da Microsoft no Paquistão, entre as quais se encontram a organização de reuniões entre o cofundador Bill Gates e o ex-presidente do país Pervez Musharraf, a construção de laboratórios em zonas remotas ou assegurar a doação de milhões de dólares para ajudar a reduzir a mortalidade infantil.

O líder da Microsoft do Paquistão aproveita ainda para criticar a direção tomada pelo país em que "até gigantes globais como a Microsoft sentem que é insustentável permanecer" e também um "sinal austero do ambiente" criado.

No entanto, Rehman termina com uma mensagem de agradecimento. "Para sempre agradecido, para sempre com orgulho. Obrigado, Microsoft. Obrigado pela minha equipa, parceiros e clientes incríveis… Muitos dos quais se tornaram amigos para a vida", escreve Rehman.

Apesar deste encerramento, acredita-se que a Microsoft continuará presente na região com um pequeno escritório de cinco pessoas que manterão as atuais relações com os clientes do país.

Leia Também: Executivo da Microsoft causa polémica com conselho a pessoas despedidas

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