A Lei de Moore - que prevê que a capacidade dos processadores duplique a cada ano e meio – mantém-se válida passados 50 anos, mas pode não o ser por muito mais tempo.
Aquela que ainda é uma das regras mais conhecidas da indústria de computadores foi prevista pelo cofundador da Intel em abril de 1965 e publicado um artigo na revista Eletronics.
Segundo Gordon E. Moore, a cada 18 meses o número de circuitos (transístores) disponíveis num chip de computador iria duplicar, mas o preço de cada chip iria manter-se constante. O processamento de informações pelos chips também aumenta em 100%, ou seja, a tecnologia fica duplamente mais eficiente.
A aposta foi certeira e a indústria de semicondutores passou a usar a Lei de Moore como referência para a renovação de linhas, mas pode não conseguir segui-la no futuro, já que a capacidade de reduzir o número de transístores no mesmo espaço está limitada pelas leis da física.
Por outro lado, refere ainda a revista The Economist, não é possível que o preço se mantenha estável.