"Um milhão de utilizadores foram registados através de dispositivos móveis e computadores", refere um comunicado oficial.
Nas últimas semanas, foram enviadas 14 milhões de mensagens e efetuadas mais de 420 mil chamadas através da rede social.
"O sistema operativo móvel Android representa 75% dos utilizadores registados, o iOS 23% e a versão para PC 2%. Os utilizadores de Moscovo, São Petersburgo, Kazan e Krasnodar são os mais ativos", acrescentou o comunicado.
O Max, desenvolvido pela empresa VK, conhecida como o Facebook russo, é um serviço de mensagens que integra outros serviços, como chatbot e sistema de pagamento, que também deverá fundir-se com o serviço Gosuslugi, um portal russo de segurança social.
Na semana passada, o Presidente russo, Vladimir Putin, assinou uma lei para agrupar os serviços digitais nacionais numa única aplicação que se basearia num serviço de mensagens móveis semelhante ao WeChat da China.
Segundo a Amnistia Internacional, o WeChat caracteriza-se pela falta de proteção da privacidade dos seus utilizadores e contribui para minar a liberdade de expressão no país asiático.
Nos últimos anos, o Governo russo tem tentado controlar o acesso a determinados conteúdos na Internet, bem como aos canais de comunicação e às redes sociais.
Este controlo aumentou drasticamente com o início da guerra na Ucrânia em 2022, quando o Kremlin proibiu o acesso a determinadas plataformas e serviços da Web, incluindo a oposição e os meios de comunicação social estrangeiros, mas também a aplicações e redes sociais como o Facebook e o Instagram.
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