A OpenAI lançou recentemente a Sora, uma nova app que permite aos utilizadores gerarem vídeos recorrendo a Inteligência Artificial para depois partilhá-los com os amigos e seguidores na mesma plataforma.
A app está presente apenas nos EUA e Canadá e pode ser usada somente por utilizadores de iPhone. Infelizmente, nem todos os que tenham um telemóvel da Apple e estejam na América da Norte podem usar a Sora, uma vez que está em vigor um sistema de convites devido ao lançamento gradual da Sora.
Mesmo com todas estas limitações, a Sora verificou um lançamento com sucesso equiparável ao do ChatGPT no final de 2022.
De acordo com dados partilhados pelo site AppFigures, a Sora teve 627 mil downloads nos primeiros sete dias em que esteve disponível - ligeiramente mais do que os do ChatGPT em sistema iOS que ficaram nos 606 mil downloads. No entanto, é importante mencionar que, quando foi lançado, o ChatGPT começou por estar disponível apenas nos EUA.
Sora viola direitos de autor?
Os primeiros dias em que a Sora esteve disponível ficaram marcados por partilhas de centenas de vídeos onde, além de ficar evidente a grande evolução do modelo de Inteligência Artificial da OpenAI, também ficou claro que a empresa pode ter um problema com violação de direitos de autor.
Acontece que, nos vídeos criados e partilhados pelas pessoas com acesso à Sora, é possível ver múltiplas personagens conhecidas do mundo da televisão, do cinema e dos videojogos - o que pode criar um problema no que diz respeito a violação de direitos de autor com esta ferramenta de Inteligência Artificial.
O cofundador e CEO da OpenAI, Sam Altman, falou sobre o assunto recentemente durante o evento anual DevDay da empresa e afirmou que não esperava esta tendência.
“Obviamente estamos preocupados com os detentores de direitos de autor e com as pessoas”, notou Altman, adiantando também que serão integrados mais controlos. “Queremos desenvolver estes controlos adicionais, mas achamos que veremos muito mais conteúdos ficarem disponíveis com restrições em relação ao que podem ou não fazer”.
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