Google quer reduzir impacto energético de 'data centers'

A Google está a tomar medidas para reduzir o impacto do consumo energético dos seus 'data centers' nos Estados Unidos, em particular, durante os períodos de maior pressão sobre a rede elétrica, revela a empresa através de comunicado.

google, empresa

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Lusa
08/08/2025 10:27 ‧ há 2 dias por Lusa

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A 'gigante' da tecnologia explica que tem vindo a trabalhar para integrar novas capacidades mais flexíveis nos seus centros de dados, permitindo deslocar ou reduzir o consumo de energia em determinadas horas ou alturas do ano.

 

A implementação da nova estratégia consolida-se através da assinatura de acordos com empresas elétricas locais, de forma a poder gerir eficazmente grandes cargas de energia, como as que são exigidas pelos centros de dados.

O recurso intitulado "demand response" permite "que grandes cargas de eletricidade, como 'data centers', sejam interconectadas mais rapidamente, ajuda a reduzir a necessidade de construir novas usinas de transmissão e energia e ajuda os operadores de rede a gerir as redes elétricas de maneira mais eficaz e eficiente", lê-se na informação divulgada.

A prática ajuda também a reduzir a necessidade construir novas redes de transmissão e centrais elétricas, permitindo que os operadores de rede consigam gerir os sistemas de forma eficiente.

A Google informa ainda que "ao incluir a flexibilidade de carga no plano geral de energia, é possível gerir o crescimento impulsionado pela IA, mesmo quando a geração e a transmissão de energia são restritas".

Segundo um recente relatório da empresa, o consumo de energia nos centros de dados da Google mais do que duplicou nos últimos quatro anos, atingindo 30,8 milhões de megawatt-hora de eletricidade em 2024.

Em 2024, os centros de dados da Google utilizaram 30,8 milhões de megawatt-hora de eletricidade, face aos 14,4 milhões registados em 2020, o que segundo a empresa "acompanha a rápida expansão dos serviços em nuvem e da IA, que exigem estruturas robustas e em operação constante".

Leia Também: IA vai criar "era dourada"? "É 100% treta", diz ex-Google

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