Nos últimos tempos, a empresa de tecnologia tem vindo a implementar funcionalidades de pesquisa no motor de busca, como os resumos de IA apresentados no início de uma pesquisa ou o modo de pesquisa com IA (AI Mode).
Ao oferecer uma resposta rápida, estas funções estão a reduzir a interação dos utilizadores, uma vez que estes não sentem a necessidade de aceder os 'sites' para obter as informações que procuram.
Recentemente, um relatório do Pew Research Center analisou dados de 900 adultos americanos, concluindo que seis em cada dez entrevistados (58%) realizaram pelo menos uma pesquisa no Google que produziu um resumo gerado com IA.
Embora esta tendência abranja o ChatGPT e outras ferramentas semelhantes, a Google defendeu que a situação é oposta ao que é retratado nos relatórios, referindo que os modelos de IA impulsionaram as pesquisas.
Sem partilhar dados, a 'gigante' da tecnologia garante que o volume orgânico de cliques se manteve em termos interanuais, mas que a média de cliques de qualidade (quando uma pessoa permanece em determina página durante um período de tempo considerável) cresceu.
Para justificar estes dados, a empresa explica que os utilizadores procuram uma resposta rápida e simples, que encontram nos resumos de IA, sendo que, se pretenderem aprofundar um tema podem aproveitam os 'links' que esses resumos oferecem, motivo para o crescimento dos cliques de qualidade.
"Embora o tráfego geral para os 'sites' seja relativamente estável, a web é extensa e as tendências dos utilizadores estão a desviar o tráfego para diferentes 'sites', o que resulta numa diminuição do tráfego em alguns 'sites' e num aumento noutros", lê-se num comunicado citado pela agência de notícias Europa Press.
A empresa afirma ainda que treinou os seus modelos de IA "para compreender profundamente a web e saber quando e como ligar aos 'sites' mais relevantes".
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