Musk referiu na sexta-feira que o Grok foi melhorado significativamente e os utilizadores "devem notar uma diferença", segundo a agência de notícias Associated Press.
Contudo, desde então, o Grok compartilhou várias publicações antissemitas, ao mesmo tempo que parecia elogiar Hitler em publicações que já foram apagadas.
Depois de fazer uma das publicações, o modelo de IA voltou atrás nos comentários, dizendo que se tratava de "um erro inaceitável de uma interação anterior do modelo, rapidamente eliminado", referindo condenar "o nazismo e Hilter de forma inequívoca -- as suas ações foram horrores genocidas".
"Estamos cientes das recentes publicações feitas pelo Grok e estamos a trabalhar ativamente para remover as publicações inadequadas", publicou hoje a conta oficial no modelo de IA.
"Desde que tomámos conhecimento do conteúdo, a xAI [Inteligência Artificial da rede social X] tomou medidas para proibir o discurso de ódio antes que o Grok publique no X. A xAI está treinada apenas para procurar a verdade e, graças aos milhões de utilizadores no X, podemos identificar e atualizar rapidamente o modelo onde o treino pode ser mehorado".
Recentemente, um tribunal turco ordenou a proibição do Grok e o ministro digital da Polónia disse que iria denunciar o 'chatbot' (assistente virtual que usa inteligência artificial e programação para comunicar por texto com utilizadores) à Comissão Europeia, depois de ter feito comentários vulgares sobre políticos e figuras públicas em ambos os países.
O Grok foi desenvolvido pela empresa de Elon Musk enquanto alternativa às ferramentas de IA rivais, como o Gemini da Google ou o ChatGPT da OpenAI.
Leia Também: O Grok de Musk foi atualizado para ser mais "politicamente incorreto"