Seja numa mesa de restaurante ou na apresentação de um bilhete de um concerto ou espetáculo já se cruzou, nos últimos tempos, com algum QR Code (ou 'Quick Response Code), códigos que direcionam através da câmara do telemóvel para um destino online, como um site ou link.
Estes quadradinhos pretos e brancos são, "sobretudo hiperlinks em forma de imagem", de acordo com o que escreve a DECO Proteste.
Num artigo onde esclarece algumas dúvidas quanto a esta forma de interagir, nomeadamente, em relação à sua segurança.
"Para interagir com um código QR, basta apontar a câmara do telemóvel. Quando o reconhecimento não é feito automaticamente pela câmara do telemóvel, é possível instalar várias aplicações que o fazem. Feita a leitura do código QR, uma mensagem com um link clicável dispara no telemóvel", lê-se na publicação, que acrescenta que "a parte mais útil" desta tecnologia é que a criação de um código destes está ao alcance de qualquer consumidor, através de aplicações ou com recurso a alguns sites.
Mas... estes códigos são seguros?
"Nem todos os códigos QR são seguros", começam por alertar os responsáveis da DECO, acrescentando exatamente a "parte mais útil" desta tecnologia - é que qualquer pessoa pode criar um código deste tipo. "Há aqui uma oportunidade de utilização maliciosa da tecnologia. Por exemplo, um cartaz na parede de um prédio pode incentivar a ler um código QR e preencher um formulário para receber uma recompensa, quando, na verdade, se pode tratar de uma estratégia de phishing, para obter o acesso indevido a informações pessoais", escrevem, notando que o phishing é "um método usado para conseguir dados confidenciais: nome de utilizador (username), palavra-chave, por exemplo, de acesso à conta bancária e outros elementos pessoais".
A DECO sublinha, no entanto, que esta possibilidade não torna a tecnologia mais perigosa do que um SMS ou um e-mail, por exemplo. "Tal como acontece com qualquer link que receba, deve adotar as mesmas regras de cautela e bom senso no recurso à tecnologia", alertam.
É preciso, então, certeficar.se de que o código QR que pretende utilizar pertence a uma fonte fiável, como, por exemplo, nos restaurantes.
Como utilizar?
A DECO aponta que a maioria dos smartphones Android mais recentes já conta com scanner QR integrado de origem. "Caso contrário, dispõe de inúmeras apps na Google Play Store".
"No iPhone, basta usar a app da câmara. Selecione a câmara traseira e segure o dispositivo à frente de um código QR", explicam, acrescentando que o aparelho reconhece automaticamente do que se trata e gera uma notificação. Ao tocar na notificação, é enviado para o site ao qual o QR Code está ligado.
E se precisar de uma app?
Já que tal é sempre possível nos aparelhos iPhone, a DECO recomenda uma app que pode facilitar a utilização do QR Code nos equipamento com o sistema operativo Android. "Pertence a uma empresa de antivírus de referência com maior garantia de segurança e cujo funcionamento satisfaz" e chama-se Trend Micro QR Scanner.
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