O jornal "online", que tem uma equipa de cerca de 40 porfissionais, dos quais 24 jornalistas, pretende "ser rápido no que for de mais importante" na atualidade, mas com a preocupação de "cuidado antes de escrever".
"Não nascemos para publicar tudo. Queremos dar os temas principais e dá-los bem, ajudando as pessoas a pensar e explicando às pessoas tudo", realçou David Dinis, acrescentando que as notícias serão tratadas "de uma maneira atrativa e apelativa".
Com funcionamento sem interrupções, "sete dias por semana e 24 sobre 24 horas", o Observador pretende interagir com os leitores, "percebendo os seus interesses", explicou.
O jornal "online" tem como diretor David Dinis, ex-editor de política do semanário Sol, enquanto o historiador Rui Ramos é o coordenador do Conselho Editorial e Diogo Queiroz de Andrade exerce as funções de director criativo.
José Manuel Fernandes, antigo diretor do diário Público, é o editor da nova plataforma.
O diário 'online', que tem já uma página experimental (www.observador.pt), define-se como um meio de comunicação digital 100 por cento português, que nasce "sem os condicionamentos do papel e assume o seu caráter inovador".
David Dinis assinalou essa "vantagem competitiva" de os jornalistas estarem exclusivamente "dedicados ao 'online'" e sublinhou que o Observador privilegiará "a comunicação e interação com os eleitores".