Num comunicado divulgado na terça-feira, a NYCU revelou que o acordo pretende apostar no desenvolvimento de tecnologia em 'open source', ou código aberto, que qualquer pessoa poderia usar e modificar.
A cooperação com o Inatel vai envolver um grupo de cerca de 20 investigadores da NYCU, que irá também analisar quando o possível impacto do 6G em questões éticas e no desenvolvimento da sociedade.
As redes 6G vão ser "importantes" para suportar novos tipos de comunicação, nomeadamente pelo tato ou por holograma, Internet para a indústria 5.0, a Internet dos objetos e comunicações entre veículos autónomos, disse em 2021 Manuel Ricardo, coordenador do cluster de redes de sistemas inteligentes do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência.
Em 12 de outubro, a fabricante de telecomunicações finlandesa Nokia anunciou que irá liderar a segunda fase do projeto europeu Hexa-X, lançado em 2020 para impulsionar a liderança europeia no desenvolvimento do 6G.
Esta nova fase, denominada Heza-X-II e financiada novamente pela Comissão Europeia, tem como objetivo a criação de uma plataforma pré-padronizada que sirva de base para o futuro 'standard' da tecnologia 6G.
O NYCU sublinha que o acordo com o Inatel, sediado em Santa Rita do Sapucaí, no sul do estado de Minas Gerais, é fruto de uma iniciativa do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Taiwan.
A ilha tem atualmente 14 aliados diplomáticos, com a Nicarágua a ser o mais recente país a cortar relações com Taipé, em dezembro, para poder encetar laços diplomáticos com a China.
Pequim reivindica a soberania sobre Taiwan, desde que os nacionalistas do Kuomintang ali se refugiaram em 1949, após perderem a guerra civil contra os comunistas.
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