Este anúncio foi feito pelo gestor de projeto da Meta para as eleições na América Latina, Debs Delbart, durante uma reunião virtual com jornalistas para apresentar os esforços da empresa para garantir a integridade das eleições presidenciais do Brasil, agendadas para outubro.
"O cenário de violência é algo que podemos e iremos monitorizar dentro do nosso centro de operações", disse Delbart, após ter sido questionado sobre a possibilidade de uma repetição no Brasil de cenas semelhantes ao assalto ao Capitólio por centenas de apoiantes do então Presidente Donald Trump (2017-2021), para tentar impedir a ratificação da vitória eleitoral do seu sucessor, Joe Biden.
"Estaremos atentos a qualquer acontecimento de emergência que viole a política das nossas comunidades, como o discurso do ódio, o incitamento à violência ou outros conteúdos que possam conduzir a danos físicos iminentes", acrescentou o executivo, que evitou referir-se a episódios específicos.
A vantagem que o ex-presidente Lula da Silva tem em intenção de voto nas eleições presidenciais de outubro no Brasil sobre o atual Presidente, Jair Bolsonaro, caiu seis pontos percentuais em três meses.
Delbart salientou que o centro de operações do Facebook, que irá monitorizar as eleições em tempo real para remover rapidamente conteúdos que violem as regras da empresa, estará vigilante para "assegurar" que as plataformas "não sejam utilizadas para organizar eventos violentos ou para gerar qualquer tipo de interferência no processo democrático".
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