Fundador da Evernote compara metaverso com propaganda soviética

Phil Liblin passou a infância na União Soviética e considera que a promoção do metaverso por algumas empresas tem algumas semelhanças.

metaverso, realidade virtual

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Miguel Patinha Dias
12/01/2022 20:30 ‧ 12/01/2022 por Miguel Patinha Dias

Tech

Metaverso

O fundador da app Evernote e CEO do serviço de videoconferência Mmhmm, Phil Libin, afirmou em conversa no podcast Newcomer que o entusiasmo em relação ao metaverso é semelhante a propaganda soviética.

Liblin, cuja infância foi passada em Leningrado (hoje São Petersburgo) durante a União Soviética, mostrou-se céptico em relação à construção do metaverso a que se propõem várias empresas tecnológicas. 

“Fiz a primária na União Soviética, fui alvo de imensa propaganda soviética e era-me dito várias vezes que ‘o comunismo ainda não existe. Ainda não construímos o comunismo mas estamos a fazê-lo. O que vês à tua volta, este lugar horrível, não comunismo. Estamos a construí-lo e pode ser excelente quando chegarmos lá’”, contou o executivo. “Sabes, eu consigo cheirar uma má ideia antes de estar completamente desenvolvida. Por isso não quero ouvir ‘sim, o metaverso ainda não existe. Estas porcarias estúpidas e inúteis que existem agora - não são o metaverso’. O metaverso está a chegar - está a chegar”.

Além de considerar que as empresas e as pessoas que estão a promover o metaverso não são criativas, Liblin afirmou ainda que o motivo que o leva a achar que o metaverso nunca acontecerá prende-se com a própria Realidade Virtual.

“A Realidade Virtual é o que garante que nada disto alguma vez acontecerá, porque ninguém quer passar tempo algum com um pedaço de plástico preso à cara”, notou Liblin de acordo com o Business Insider.

Leia Também: Metaverso? Apple parece não estar interessada

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