Protocolo quer criar respostas tecnológicas para "problemas" hospitalares

O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência e o Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, assinaram um protocolo para criar novas oportunidades tecnológicas para "problemas e desafios" sentidos diariamente em meio hospitalar.

Hospital S. Joao, Hospital São Joao

© Global Imagens

Lusa
06/12/2021 10:20 ‧ 06/12/2021 por Lusa

Tech

Inovação

Em comunicado, o instituto do Porto (INESC TEC) revelou hoje que o protocolo de colaboração resulta de "uma visão conjunta entre as duas instituições na inovação tecnológica".

O protocolo, assinado durante o Fórum do INESC TEC do outono, identifica áreas que correspondem a "problemas ou desafios" sentidos no dia a dia hospitalar, nomeadamente telemedicina e telemonitorização, gestão hospitalar, 'green' hospital, sistemas de apoio à decisão clínica, bases de dados abertas, sistemas de informação para a saúde, ciência de dados, inteligência artificial e robótica.

Esta colaboração, salienta o instituto, vai permitir "continuar a apostar na inovação tecnológica na saúde", área onde o INESC TEC tem vindo a desenvolver tecnologias para auxiliar os profissionais de saúde ao nível da gestão de cancro, rastreio de doenças, neuroengenharia, gestão hospitalar ou políticas públicas de saúde.

Citado no comunicado, o presidente da Comissão Executiva do INESC TEC, João Claro, salienta que, com o protocolo, o instituto se compromete a "contribuir para o reforço do sucesso" do Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ) nas diferentes áreas, desde os cuidados de saúde à formação e investigação.

"Propomo-nos atuar em conjunto e com maior determinação no fortalecimento dos ecossistemas de inovação em saúde em que ambos estamos envolvidos, nomeadamente na Universidade do Porto e na nossa região", refere João Claro, também docente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

Também o presidente do Conselho de Administração do CHUSJ, Fernando Araújo, observa que o protocolo permitirá que o investimento em investigação e tecnologia se aproxime "das reais necessidades do hospital e nas dificuldades sentidas no dia a dia, envolvendo a comunidade científica na investigação de novas soluções".

Soluções que Fernando Araújo diz ser preciso serem "mais integradas" e permitirem ao hospital "melhorar a sua prestação de cuidados junto do utente".

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