Gigantes tecnológicas da China reforçam luta interna contra a corrupção
A firma chinesa de anúncios 'online' 58.com revelou hoje que dois dos seus altos executivos foram detidos por alegada corrupção, ilustrando os esforços do setor tecnológico chinês no combate ao crime económico, em linha com Pequim.
© 58.com
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O jornal chinês Caixin revelou hoje que o vice-presidente e o diretor da divisão de negócios da empresa, Song Bo e Guo Dong, respetivamente, foram detidos por alegadamente terem aceitado subornos.
Com sede em Pequim, o 58.com é usado por internautas para publicar classificados 'online'.
A empresa explicou que a "má conduta" foi detetada após uma inspeção interna, no início deste ano, e que envolve valores "enormes" de dinheiro, sem detalhar quanto.
Outras empresas tecnológicas chinesas realizaram inspeções, nos últimos anos, à medida que Pequim aposta nos setores de alto valor agregando, visando transformar a economia do país de manufatura barata para potência tecnológica.
Desde 2016, o motor de busca Baidu despediu 30 funcionários por corrupção, enquanto, em agosto passado, o gigante do comércio eletrónico JD.com denunciou 17 funcionários por corrupção e desvio de fundos, entre os quais quatro foram detidos pela polícia para investigação criminal.
O combate contra a corrupção é também uma das principais fontes de legitimidade do atual Presidente chinês, Xi Jinping, um dos líderes mais fortes na história da República Popular da China.
Após ascender ao poder, Xi lançou uma campanha anticorrupção, hoje considerada a mais persistente e ampla na história da China comunista, e que puniu já mais de um milhão e meio de funcionários do Partido Comunista Chinês (PCC).
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