A Sina Weibo, empresa responsável pela rede social chinesa Weibo, está alegadamente a censurar publicações de embaixadas estrangeiras relativas a tópicos específicos que vão desde as relações entre os EUA e a Coreia do Norte até à regulação do mercado de valores. A conclusão é da Australian Strategic Policy Institute, que aponta as embaixadas dos EUA, de França e de Cuba como a que mais censura sofrem na plataforma.
No caso da embaixada dos EUA, verificou-se que teve 28 publicações censuradas entre novembro de 2017 e janeiro de 2018, com França a ter 12 publicações censuradas e Cuba cinco. Como nota o Financial Times, esta censura pode tomar várias formas e assumir não só a eliminação completa da publicação em questão, como ainda bloquear a capacidade dos utilizadores da Weibo a partilharem ou de comentarem.
A investigação realça a cada vez maior presença da censura governamental chinesa nas plataformas digitais, a qual se estende ao discurso das embaixadas estrangeiras presentes no território.