Os nomes que desempenham cargos de direcção da Função Pública foram na sua grande maioria nomeados em regime de substituição e apenas 10% chegaram a directores através de concurso.
O Governo tem, por isso, até Dezembro para escolher por concurso os restantes 90% que faltam. Depois de várias queixas dos sindicatos acerca da falta de concursos, o secretário de Estado da Administração Pública veio prometer que até ao fim de 2013 têm de ser abertos concursos para substituir os dirigentes nomeados que estão em funções.
O universo total de cargos é de 463 postos, segundo a Comissão de Recrutamento e Selecção da Administração Pública (CRESAP). No entanto, este número “na situação presente de contenção de custos, o Governo poderá ainda reduzir mais cargos”.
Dentro das contas dos ministérios, Assunção Cristas foi quem abriu mais concursos, seguida de Álvaro Santos Pereira, já Paulo Portas e Vítor Gaspar foram quem promovem menos mudanças.