Depois de quatro anos com os pelouros da Cultura, Ação Social, Educação, Turismo, Juventude, Associativismo e Trânsito Mónica Batista entregou hoje o pedido de demissão, refere a autarca em comunicado.
A vereadora justifica a decisão afirmando que não consegue “estar num lugar com pessoas que não confiam” em si e em quem deixou de confiar.
Em causa está um diferendo com o atual presidente da câmara e candidato pelo PSD às próximas autárquicas, Paulo Inácio, que a vereadora considera ter posto em causa a sua “seriedade e honestidade”.
As declarações [do presidente da câmara] foram proferidas, segundo Mónica Batista, “numa conversa” em que lhe foi comunicado que “provavelmente não iria ser incluída na lista para a câmara” com base em razões que a vereadora não quer divulgar mas que “inviabilizam qualquer possibilidade de continuar a pertencer à mesma equipa que o presidente”.
Contactado pela Lusa, o presidente da câmara, Paulo Inácio, recusou comentar a demissão da vereadora ou as razões invocadas para a sua exclusão da lista candidata à câmara.
Segundo o presidente, Mónica Batista será substituída por Bruno Letra, o elemento que a sucedia na lista candidata às últimas eleições autárquicas e que nos últimos quatro anos exerceu as funções de assessor de Paulo Inácio.