PCP lembra dirigente histórico José Vitoriano como exemplo e inspiração
O PCP homenageou hoje o dirigente histórico comunista José Vitoriano, no centenário do seu nascimento, afirmando que continua a ser "uma inspiração" para "os trabalhos de hoje", na "luta pela afirmação" de uma alternativa "patriótica de esquerda".
© Global Imagens
Política Homenagem
"Honrar e homenagear a memória de José Vitoriano é continuar a luta pela afirmação e concretização de uma alternativa patriótica e de esquerda, por uma democracia avançada, tarefa da hora presente, e levar mais longe e erguer cada vez mais alto o ideal da construção dessa terra sem amos, livre de todas as formas de exploração e de opressão", afirmou o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, em Lisboa, numa sala cheia da Casa do Alentejo, em Lisboa.
José Vitoriano (1917-2006), nascido em Silves, distrito de Faro, operário corticeiro, foi militante comunista, fez a sua primeira greve aos 14 anos, passou 17 anos preso pela PIDE, a polícia política da ditadura, e estava na clandestinidade há sete anos quando se deu o 25 de Abril, em 1974.
Responsável pelo setor sindical, no Alentejo e no Algarve, foi ativista e dirigente sindical, membro do Comité Central do PCP de 1966 a 2000, participou na reorganização do partido, com Álvaro Cunhal, em 1940/41, deputado de 1977 a 1987 e vice-presidente da Assembleia da República.
Jerónimo de Sousa elogiou a "modéstia e simplicidade sem paralelo" de José Vitoriano, lembrando igualmente a sua mulher, Diamantina, que o acompanhou no exílio, perante uma plateia onde estavam um filho e um neto do dirigente histórico que nasceu no ano da Revolução Russa.
Na "luta de hoje", em que o PCP tem um acordo parlamentar de apoio ao Governo minoritário do PS, passa pela defesa, exemplificou, "reposição e conquista de direitos" para fazer "retroceder anos de ofensiva de recuperação capitalista" nos anos da "troika" e do Governo PSD-CDS.
Nesta sessão de homenagem a José Vitoriano esteve José Luís Judas, antigo sindicalista da CGTP, dissidente do PCP e mais tarde presidente da câmara de Cascais eleito pelo PS. Esteve sentado na última fila, ao lado de um sindicalista histórico do PCP e da CGTP, José Ernesto Cartaxo, e saiu mal a sessão terminou.
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