"O fracasso dos objetivos da Direita é total"
O jornalista reformado Simões Ilharco assina um artigo de opinião no jornal do PS onde não poupa a direita.
© Global Imagens
Política Simões Ilharco
Após as críticas a Marcelo Rebelo de Sousa, o jornalista reformado Simões Ilharco volta a assinar um artigo de opinião na Acção Socialista, publicação do PS.
Num texto que se debruça sobre as repercussões políticas dos trágico incêndios dos últimos meses, Simões Ilharco é perentório: “O fracasso dos objetivos da direita é total”.
Relembra Simões Ilharco que, na sequência de Pedrógão Grande, considerou que os incêndios não iriam afetar eleitoralmente o PS. “Na mesma linha do que afirmo, a sondagem do Expresso, divulgada no sábado, dá 40 por cento ao PS em legislativas e 28 ao PSD. Doze pontos de diferença! O fracasso dos objetivos da direita é total”, acrescenta.
“A direita protesta e vocifera, agora, por causa dos fogos, mas esquece-se - nem todos têm memória de elefante”, escreve ainda, acrescentando depois que, havendo responsabilidades políticas, estas não podem ser assacadas apenas ao Executivo de António Costa.
“Cavaco Silva foi primeiro-ministro, durante dez anos, e o drama dos incêndios afligiu sempre os portugueses. Se o problema tivesse sido resolvido, não teria havido, neste ano, vítimas mortais. A responsabilidade de Cavaco não pode ser alijada. E a de Passos Coelho também não. O país com ele continuou a arder. Como se vê, a responsabilidade já vem de trás”, escreveu.
O antigo jornalistas acrescenta ainda que, na sua perspetiva, é “evidente” que “o debate político, em Portugal, precisa de ser urgentemente repensado”.
“As chamadas necessidades básicas da população, ou seja, saúde, educação, habitação, transportes e emprego, nomeadamente, raramente são discutidas. É o grau de satisfação dessas necessidades que serve para aferir o desenvolvimento dos povos”, realça ainda.
Sobre este aspeto, acrescenta, “temos ainda muito a fazer neste domínio, se bem que o Governo PS tenha já feito bastante (...). Mas a oposição, disse o primeiro-ministro, é especialista em birras e tricas. E adora a chicana política”, aponta.
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